Por que as igrejas não pagam impostos?

Os protestantes e cristãos brasileiros sempre reclamam de perseguição. Falam que seus atos são
acompanhados com lupa e no primeiro deslize a fatura é cobrada. Pastores não
ficam em cima do muro e dizem que é injusto pensar que eles são preconceituosos
com homossexuais. Pois bem. O responsável pelo site é Cristão, protestante e
nunca deixou de enfatizar sua concordância em alguns pontos. Mas apontar
algumas incoerências. A principal é a de sempre esquecermos que temos regalias
perante o Estado brasileiro. As igrejas gozam de isenção de impostos, seja a
instituição com 10, 20, 30, 500 ou 30 mil membros.
Sim, aqueles prédios suntuosos geralmente não fornece qualquer tipo de tributo ao erário. A principal regalia
é o Imposto de Renda sobre as doações, ofertas e dízimos recolhidos. Em alguns
estados e municípios, não pagam IPVA e nem sequer o IPTU do prédio em que se
encontram.
Pois penso que passou da hora de quebrarmos um tabu e discutirmos a cobrança de impostos para as igrejas.
Muito simples: acredito que igrejas, sejam católicas, evangélicas ou de qualquer
outra denominação, não tem condições de pagar imposton caso tenham abaixo de 500
membros. São trabalhos evangelísticos intensos, manutenção de pastores, edifício
e geralmente as despesas são enormes. Agora, as igrejas que possuem uma membresia
de mil membros em diante, têm condições sim de pagar tributos, mesmo que seja
uma parcela mínima. Você pode argumentar que muitas igrejas já fazem trabalhos filantrópicos
e que isso já justifica a isenção. Nem tanto, especialmente porque a maioria
nem quer saber de trabalhos sociais.
Não é questão de perseguição e sim de Justiça. Se algumas igrejas levam uma vida de luxo e tem
um orçamento de grande empresa, nada mais justo da sociedade usufruir de
resultado tão portentoso. Quem propor o tema sofrerá resistência muito grande.
Mas se as igrejas brasileiras querem respeito da sociedade, cumprir todas as
obrigações seria um grande passo.

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